quarta-feira, 30 de julho de 2008

FRACASSO DAS NEGOCIAÇÕES DA OMC


Veja a reação no Brasil após o
fracasso das negociações da OMC

Plantão | Publicada em 29/07/2008 às 14h53m
Reuters/Brasil Online

SÃO PAULO (Reuters) - As negociações em Genebra para tentar salvar a Rodada de Doha e garantir um acordo global de comércio fracassaram, disseram diplomatas nesta terça-feira.

Veja a seguir comentários de representantes da indústria e do setor agropecuário brasileiro.

JOSÉ AUGUSTO DE CASTRO, VICE-PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO DE COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL:

"O fracasso de Doha significa que o protecionismo venceu a abertura comercial, e o Brasil perde com isso. Ao contrário de outras economias, como o México e o Chile, nós não temos acordos comerciais bilaterais com outros países então, sem um acordo multilateral, ficamos isolados, e nossas exportações não têm o benefício da tarifa reduzida. O setor agrícola, é claro, é o maior perdedor pois mundialmente é ele que tem a maior carga de subsídio e protecionismo. Com os subsídios, a expansão da nossa produção fica limitada.




Os acordos bilaterais têm que ser a saída para o Brasil agora. O problema é que um entendimento tem que ser aceito por todos os parceiros do Mercosul e o Brasil é uma economia muito maior do que os demais sócios, os interesses são diferentes."

ELISABETE SERÓDIO, CONSULTORA EM COMÉRCIO E NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS

"Eu não acredito que não se chegue a um acordo (na rodada de Doha), seja lá qual for, quando for. Porque nas discussões bilaterais (fora da OMC) não há avanço em temas como subsídios à exportação, acesso a mercado e apoio doméstico que distorce o comércio. Por isso, esses acordos são muito mais políticos, eles geram pouco fluxo de comércio.

A Índia estava pesando muito o lado dela e entendendo que teriam de abrir mais o mercado do que ganhar mercado. Eles teriam de reduzir práticas internas que são praticamente vitais para seus agricultores, que são muitos. Hoje ficou pior para a Índia abrir em agricultura do que para a Europa. A Índia não tem o que oferecer."






HAROLDO CUNHA, PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE ALGODãO.

"Acho que o Brasil adotou uma postura um pouco menos agressiva do que a Índia e a China, no sentido de que uma negociação razoável era melhor do que nada. Acho que isso mostra que o Brasil tinha um interesse em negociar.

Analisando como algodão, a gente tem essa frustração no sentido de que imaginávamos que conseguiríamos algo efetivo nessa rodada. É um sentimento muito negativo porque pode levar a uma diminuição de área no Brasil (...) porque o algodão americano continua com muitos incentivos"

SORAYA ROSAR, CONSULTORA, CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA INDÚSTRIA (CNI):

"Não é uma boa notícia, de jeito nenhum... É triste ter perdido todos esses anos de trabalho.

Para um pais emergente, nao ter uma OMC forte, realmente é preocupante...

O agronegócio brasileiro realmente é quem perde mais."

SÉRGIO MENDES, DIRETOR-GERAL, ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS EXPORTADORES DE CEREAIS (ANEC):

"O futuro do Brasil na parte de grãos é irrefutável. Não é um ou outro percalço de negociaÇão que tenhamos no caminho que vai impedir (esse futuro). O que pode acontecer é que com o fracasso de uma rodada dessa, que se esperava pelo menos diminuir o subsídio, pode atrasar um pouco esse crescimento abrupto que o Brasil está tendo. Mas de maneira nenhuma isso vai descontinuar o crescimento.





O setor espera que as negociações possam prosseguir no futuro, porque diminuindo o subsídio o Brasil ganharia mercados extras... Mas o Brasil vai continuar o seu destino.

O que temos de nos preocupar é ampliar a produção para atender essa demanda adicional, coisa que hoje não vejo o Brasil preparado em termos de infra-estrutura de transporte e mesmo em expansão de plantio."

CHRISTIAN LOHBAUER, DIRETOR-EXECUTIVO, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES E EXPORTADORES DE FRANGO (ABEF):

"Da perspectiva do setor exportador de frango, é uma pena. A gente vinha trabalhando num ambiente de menos ambição para que pudesse garantir um pouco mais de acesso ao produto brasileiro na União Européia e sair desse universo de salvaguardas e cotas, trabalhamos também favorecendo a redução dos subsídios americanos e junto com o setor agrícola e industrial contra salvaguardas para países em desenvolvimento.






O cenário do mercado mundial no que se refere principalmente ao mercado europeu continua difícil, pois vão manter como é hoje, com tarifas altíssimas, específicas, aplicando salvaguardas agrícolas reminiscentes da Rodada Uruguai (...) e certamente no ambiente de Doha conseguiríamos algumas toneladas sem estas tarifas. Num segundo momento permanecem todas as barreiras sanitárias.

A notícia não é boa para ninguém, vai provocar um movimento de acordos bilaterais (...) Vamos passar por um ambiente de incerteza no ambiente multilateral."

MÁRIO MARCONINI, DIRETOR DE NEGOCIAÇÕES INTERNACIONAIS, FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (FIESP):

"Parece que há o interesse de alguns países de que a Rodada fracasse, notadamente Índia e Argentina. O Brasil nunca tinha negociado em Doha em bloco com o Mercosul, mas o fez desta vez para dar mais flexibilidade à Argentina, que continuou dizendo não a tudo. E a Índia quer salvaguardas mesmo já tendo proteção tarifária altíssima.

Se o Brasil não tivesse aceitado o pacote na semana passada, o fracasso teria acontecido muito antes. O país tomou uma posição de conciliação e fez o necessário para manter negociações vivas. Mas os outros deixaram o Brasil de lado. A China nunca falou nada e, nos últimos momentos, resolveu ser contra tudo".




PEDRO CAMARGO NETO, PRESIDENTE, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA INDÚSTRIA PRODUTORA E EXPORTADORA DE CARNE SUÍNA (ABIPECS)

"É uma pena. Acho que todos trabalhávamos para um acordo modesto, mas um acordo. O fracasso é ruim, mas também não é fim do mundo, tem que olhar para a frente. Essas regras multilaterais têm 50 anos, não vai ser um revés que vai colocar tudo em risco, nao é caos.

Você não ganha os aumentos que iriam ocorrer agora, mas a vida continua. O que o Brasil cresceu de exportador agrícola nos últimos 15 anos não teve nada a ver com a Rodada do Uruguai, mas sim com o aumento de produtividade, reforma estrutural. Vai continuar nessa linha. Não é o que queríamos, mas não é golpe não.

GILSON XIMENES, PRESIDENTE DO CONSELHO NACIONAL DE CAFÉ (CNC), LIGADO A PRODUTORES

"Não tem impacto para o setor de café.

O café é um produto essencialmente financeiro, depende muito de bolsa, é um negócio completamente diferente.

Não acredito que haveria redução de tarifa para o produto industrializado."

(Reportagem de Camila Moreira, Aluísio Alves,
Roberto Samora, Inaê Riveras e Gustavo Nicolleta;
edição de Marcelo Teixeira)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Santa Terezinha




FAZENDA



Localização:

Município Santa Terezinha - MT.
Próximo à Usina de Álcool e Açúcar à 40 Km.






Três frigoríficos próximos, sendo um à 60 KM, outro à 80 KM e outro à 220 KM. Todos com alta escala de abate diários.
A fazenda possui apoio de dois armazéns completos em funcionamento da empresa BUNGUE. Um à 80 KM e outro à 230 KM.







FORMAÇÃO:

Fazenda com 24,645 ha (100% plana),
sendo 50% formada. Sendo 10,000 ha
desmatados enlerados e formados em pastos de:
Andropólogo, Braquiarião, Humidícula e Colonião.





Rica em água com córregos perenos e margiando
11KM de Rio Tapirapé, cujo o mesmo possui
profundidade para embarcações de alta calagem.







Utilidade da Área:







Pecuária – cria, recria e engorda.



Plantio – cana, soja, algodão e outros.




Criatório de peixes em larga escala.




BENEFEITORIAS:

- 300 Km de cerca, 72 divisões de pasto;
- 100 Km de estrada na Fazenda;
- Casa Sede com 5 suítes (Alvenaria);






- Comunicação (Telefone, Celular e Rádio Amador);
- Energia Elétrica Rural a 6 Km;
- Área de lazer;
- Casa de Gerente (Alvenaria);
- Casa de Motorista (Alvenaria);
- Barracão para depósitos (Alvenaria);
- Almoxarifado de peças (Alvenaria);
- Escritório completo (Alvenaria);
- Escola reconhecida pelo MEC (Alvenaria);
- Açougue (Alvenaria);
- Oficina mecânica completa (Alvenaria);
- Barracão para máquinas;
- Casa de motores estacionários (Alvenaria);
- Tanque combustível com bomba p/ 20.000 litros;
- Serraria completa;




- Diversas casas de funcionários (Alvenaria e Madeira);
- Caixa d'água para 15.000 litros;
- Pista de pouso compactada e macadamizada com 1.000 metros para pequenas e médias aeronaves;
- Retiros;
- Retiro Mestre: várias casas de alvenaria e madeira com curral para manejo de 6.000 reses;
- Excelente de água em todas as divisórias
- Toda cercada com arames lisos e divisa com rio;





- 4 Mata-burros;
- 6 Pontes de madeira;
- 3 Porteiras;
- 9 Barragens;
- 28 Bebedouros;
- 1 Bebedouro Australiano;
- 5 Pontilhões;
- Plana (100%).


Maquinário completo:

- 1 Caminhão Mercedes 1113 Caçamba;
- 1 Trator MF 296 – 4x4 com lâmina e pá;
- 1 Trator MF 295 – 4x2;
- 1 Trator MF 65x;
- 1 Barco grande (voadeira) com motor de Popa Jonhson
- 4 Grades Aradora;
- 1 Grade Baldan 20 discos;
- 2 MF GAM 24 discos;
- 1 Grade Niveladora GNM 44 discos;
- 1 Rolo para sementes;
- 1 Garfo para raízes;
- 7 Rossadeiras;
- 2 Plantadeiras Vicon Pendular;
- 1 Carreta;
- 1 Tanque Tocatijan 4000 Lts com motor branco;
- 1 Motor MWM 6cc com gerador 60 KWA;
- 1 Motor Yamaha B9 com gerador 6 KWA;
- 1 Motor Yamaha B8 com bomba de lavar máquinas;
- 1 Aparelho de Solda Bambozi IN18;
- 1 Compressor de ar;
- 1 Aparelho de Solda Elétrica;
- 1 Máquina para vulcanizar;
- 1 Oficina completa com todo equipamento;
- 1 Tanque de combustível Diesel c/ bomba elétrica 15000 Lts;
- 2 Motos-serras;
- 2 Furadeiras;
- 1 Locomóvel grande;
- 1 Máquina de fazer tela completa;
- 1 Furadeira de solo;
- 3 Brocas;
- 2 Trituradores;
- 1 Conjunto de Solda Oxigênio;
- 1 Conjunto de Bicos de Solda;
- Diversos motores elétricos;
- Peças novas para tratores e implementos.

Cidades de Apoio:

- Vila Rica-MT (80Km);
- Confreza-MT (60Km);
- Santa Terezinha-MT (60Km).

domingo, 6 de julho de 2008

Usina de Açúcar e Álcool


Localização da Usina:
50 km da cidade de Campos dos Goytazes,RJ
250 km do porto de Tubarão – Vitória,ES
260 km da cidade do Rio de Janeiro, RJ
470 km da cidade de São Paulo, SP

Dista apenas 3 km da BR-492 Campos-Friburgo e 10 km da RJ-196 Cambuci-trevo de Três Rios, ligando Minas Gerais a São Paulo.

É banhada pelo Rio Paraiba do Sul em toda sua extensão da margem direita do complexo industrial.




Capacidade:
Capacidade de Moagem – 1500 toneladas cana/dia
Capacidade de Produção de Açucar – 2400 sacos/dia
Capacidade de Produção de Alcool – 40.000 litros/dia





Detalhes Técnicos Característicos:

1. Recepção de Cana:
-3 balanças com capacidade de 60tn
-2 pontes rolantes com capacidade de 20tn
-1 galpão para armazenagem de cana, coberto para 1000tn
-1 tombador de cana (hillo) mecanico para 30tn
-1 tombador de cana (hillo) marca Motocana hidraulico para 30tn
-2 garras Hidráulicas marca Motocana para 6.5tn
-1 cabo aéreo para travessia de cana do rio Paraiba com capacidade de 2tn por lingada – 450 metros de extensão.







2. Alimentação:
-1 mesa alimentadora lateral 15º
-1 mesa alimentadora lateral 45º
-2 esteiras metalicas com 9 metros cada
-1 Picador de cana turbinado
-1 picador de cana eletrico







3. Moagem:
-1 conjunto de moendas 28X54 composto de 1 quebrador, 3 ternos e 7 rolos sobressalentes a vapor
-1 esteira de bagaço formando a distribuição para alimentação de caldeiras.

4. Acionamento:
-1 maquina a vapor tipo “Counpound” marca Steart-Glasgow com capacidade de 550 cavalos.

5. Produção de Vapor:
-2 caldeiras aqua-tubular marca Tecomil com tiragem forçada e ar primário induzido com capacidade de geração de vapor de 38 tn de vapor/h, com pressão de 15km/mc² - vapor saturado.








6. Fabricação:
- Tanques de alvenaria para queima de cal com minsturador rotativo para o preparo do leite de cal.
- Coluna de sulfitação de aço inox de fabricação própria, com 1 metro de diâmetro e 14 calandras e forno rotativo.
- 3 depositos de calagem em chapa de ferro
- 2 aquecedores Weber horizontal, tubulação em aço inox com ligações para contra corrente, marca Tecomil
- Clarificador marca Tecomil, tipo RAP-DORR, com 24 pés de diâmetro. 4 x 4
- 1 conjunto de evaporização composto de 4 elementos perfazendo um total de 1800m² marca tecomil.
- 4 Simples-efeito tipo ordinário perfazendo um total de 780hl
- 2 filtros rotativos a vácuo marca Mausa 7x12 e 8x12
- 1 bomba de vácuo elétrica Ingersol-Rand
- 1 coluna de multi-jato com motor e bomba de 60 cavalos
- 1 aparelho para medir PH automático
- 8 cristalizadores com capacidade de 1400hl
- 1 centrifuga continua Konti-6 para massa de segunda
- 1 centrifuga continua Konti-10 para massa de primeira
- 3 turbinas Mausa tipo TGB 24X48 fundo conico automatizadas.
- Secador de açucar com para 3000 sacos marca Tecomil





7. Ensaque:
- 3 maquinas de costura marca Union – Special
- 2 empilhadeiras eletro-mecanicas vertical
- 1 galpão coberto, hermeticamente fechado com capacidade para 150.000 sacos de açucar.
- 1 empacotadeira, com balança volumetrica para ensacar açucar cristal da marca Pureza®, em sacos de 2 e 5 kilos

8. Destilaria:
- 1 aparelho de destilação e reticação continua marca Conger para produção de alcool hidratado em aço inox completa com capacidade para 40.000 litros/dia
- 1 painel eletrônico marca Jean-Komelis de controle de temperatura à distancia
- 8 dornas de fermantação NOVAS em chapa de ferro com 50m³ cada
- 2 dornas volante totalizando 160m³
- 3 depositos para estocagem de alcool com capacidade total de 1500m³

9. Geração de energia:
-1 turbo gerador marca Mausa / Dedini com 800 KW/h, 220x440 volts, 60 hz repotencializado
-1 turbo gerador marca Worthingington com 350 kw/h 220x440 volts, 50 hz.

10. Laboratório:
-1 laboratorio completo para pagamento de cana pelo teor de sacarose e pureza com todos os seus equipamentos necessários para seu funcionamento.

11.Oficinas Mecânicas:
- 2 oficinas mecânicas com todos os seus equipamentos para manutenção da Usina e a frota automotiva.

12. Fundição
- 1 fundição de ferro fundido com capacidade de 600kg para batelão
-1 fundição de bronze com 2 fornos com capacidade de 80kg para batelão

13. Parte Agricola:
-1.937,28 h.a. de terras cultivaveis, com apenas 60% de plantio de cana de açucar, o restante da área está sendo preparada para ser cultivada, com toda a infra-estrutura necessária.
-170 casas de alvenaria para moradia de funcionarios
-05 tratores diversas marcas e modelos.
-1 retro-escavadeira marca MF
-2 Caminhões Ford


14. Almoxarifado:
-1 almoxarifado com equipamentos e acessórios para manutenção da Usina.

15. Escritorios:
- 3 escritórios com a infra-estrutura necessária.
16. Ambulatório:
-1 ambulatorio completo para assistência social com serviços médicos e odontológicos.


17. Antiga Sede:
-1 edificio no centro da cidade de Campos com 4 andares, 6 apartamentos , 2 lojas sendo uma agencia do Banco Unibanco.