terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

DIREITO CREDITÓRIO PASSÍVEL DE SER CONVERTIDO EM DEBÊNTURE PARA GARANTIA LEGAL DE EXECUÇÃO FISCAL VIA PENHORA ON-LINE.




DIREITO CREDITÓRIO PASSÍVEL DE SER CONVERTIDO EM DEBÊNTURE PARA GARANTIA LEGAL DE EXECUÇÃO FISCAL VIA PENHORA ON-LINE.


Vende-se o processo, AUTOS DO PROCESSO N 94.501.0049-7 JUSTIÇA FEDERAL DE UMUARAMA PARANÁ valor total R$ 4.987.251.291,78; (quatro bilhões, novecentos e oitenta e sete milhões, duzentos e cinquenta e um mil, duzentos e noventa e um reais e setenta e oito centavos), preço 15%.

Recomenda-se para fins de penhora on-line em Execução Fiscal inclusive converter o direito creditório a ser pago com Títulos da Dívida Agrária, em Debêntures, ativo financeiro passível a penhora on-line.

Para o uso do mesmo em Execução Fiscal, recomenda-se após depositada as debêntures em conta corrente do cessionário, penhorado os valores pelo juiz, o executado não se manifesta, caracterizada a renúncia à manifestação, o juiz notificara a Procuradoria que, geralmente permanece em silêncio. Precluso ambos os prazos, o Executado peticiona nos autos, requerendo seja deferida a CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA, daí para frente é esperar pela decisão de extinção do feito.

A venda do direito creditório mais o processo de conversão do mesmo em debêntures: (CVM, AGÊNCIA DE RISCO, FGV, CETIP, CORRETORA DE VALORES PARA CUSTÓDIA) 20%.

Ao final da cópia da sentença, dados de processo bem sucedido que seguiu a proposta acima.


OBSERVAÇÕES: Pessoas interessadas tem se apresentado por redes sociais ou Whatsapp declarando: “meu cliente”, “um banco internacional”, “um fundo de investimento”; autorizou-me a captar esse papel no mercado, pode me encaminhar às cópias da documentação? Abra o link da página e conheça as condições para receber qualquer documento complementar.

Sem que o interessado nos encaminhe procuração do Cliente, do Banco ou do Fundo de Investimento, nenhuma informação, além das aqui contidas será oferecida.

Ao final um modelo de procuração a ser exibida para que se prossiga a operação.






AUTOS DO PROCESSO N 94.501.0049-7
JUSTIÇA FEDERAL DE UMUARAMA PARANÁ

EXPROPRIANTE: INSTITUTO NACIONAL DA COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA EXPROPRIADOS: ESPÓLIO DE LUCÍDIO DE HELD; OSCAR MITUSUBARO MIYASAKI; ESPÓLIO DE EDGARD SATURNINO FERNANDES

Data de atualização dos valores: janeiro/2019
Indexador utilizado: JFPR (Justiça Federal PR-INPC c/ expurgo IPC)
Juros compensatórios simples de 1,00% ao mês
Acréscimo de 0,00% referente à multa
Honorários advocatícios  de 0,00%.

ITEM
DESCRIÇÃO
DATA
VALOR
SINGELO
VALOR
ATUALIZADO
JUROS COMPENSATÓRIOS
1,00% AM
JUROS MORATÓRIOS
0,00% AM
MULTA
0,00%
TOTAL
Um
LUCÍDIO DE HELD
30/12/2002
282.672.486,68
721.097.895,70
1.412.150.045,75
0,00
0,00
2.133.247.941,45
Dois
OSCAR MITSABURO
30/12/2002
151.511.162,57
386.505.180,56
756.905.978,60
0,00
0,00
1.143.411.159,16
3
EDGARD SATURNINO FERNANDES
30/12/2002
226.667.204,96
578.228.346,31
1.132.363.844,86
0,00
0,00
1.710.592.191,17

--------------------------------
Sub-Total
R$ 4.987.251.291,78
--------------------------------
TOTAL GERAL
R$ 4.987.251.291,78


As indenizações deverão ser pagas com Títulos da Dívida Agrária, devendo ser corrigidas monetariamente, a partir da data do laudo pericial – 09.06.1986 e convertidas ao padrão atual, com os acréscimos de juros compensatórios de 12% (doze por cento) ao ano.

Do total verificado, deve ser deduzida a quantia ofertada e depositada nesses autos devidamente corrigida, desde a data do depósito até a data do efetivo pagamento.


SENTENÇA.
Sentença: Transcrição das folhas 521 – 528.
Vistos etc (autos 94.501.0049-7)
Ação de Desapropriação.
Expropriante: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.

Expropriados: Espólio de Lucílio de Held, Oscar Mitusaburo Miyasaki, Yukiko Miyasaki e Espólio de Edgar Saturnino Fernandes.


                                                           O INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA, Autarquia Federal, propôs com fundamento no Decreto – Lei nº 554, de 25 de abril de 1969, Ação Expropriatória contra diversas pessoas. Nestes autos, em face da separação do processo, figuram como expropriados: ESPÓLIO DE LUCÍLIO DE HELD, OSCAR MITUSABURO MIYASAKI e YUKIKO MUYASAKI, e ESPÓLIO DE EDGAR SATURNINO FERNANDES.

                                                           A ação tem por objeto a área de 48.358,53 (quarenta e oito mil, trezentos e cinqüenta e oito hectares e setenta e três ares), que foi declarada de interesse social para fins de reforma agrária, pelo DECRETO Nº 73.812, de 12 de março de 1974, compreendendo as denominações Colônia do Piqueroby e Rio Azul, também conhecidas toponimicamente como imóvel Piqueri, situado no município de Polatina – PR.

                                                           Os Expropriados figuram como proprietários das seguintes árias: Espólio de Lucílio de Held: Lotes nº 1 a 15, da Gleba 1, Colônia Rio Azul, com área total de 4.518 ha (quatro mil e quinhentos e dezoito hectares), registrada às folhas 67, sob o nº 230, do Cartório de Registro de imóvel da Comarca de Toledo – PR (doc. Fls. 134); Oscar Mitusaburo Miyasaki e Yukiko Miyasaki: lotes nº 1, 2, 3, 11, 12, 13, 17, 22, da Gleba nº 2, lotes nº 10 e 19, Gleba nº 3, da Colônia Rio Azul, com área total de 2.606 ha (dois mil e seiscentos e seis hectares), registrada às fls. 74, do livro nº 4, sob o nº 258, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Toledo – PR (doc. Fls. 175); Espólio de Edgar Saturnino Fernandes: lotes nº 16, 17, 18, 19, 20, e 21, da Gleba nº 1, lotes nº 10, 14, 18, 19 e 23, da Gleba nº 2, da Colônia Rio Azul, com área total 3.898,70 ha, (três mil oitocentos e noventa e oito hectares), registrada às fls.do livro nº 4, sob o nº 232, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Toledo – PR (doc. Fls 198).

                                                           Pelo total da área expropriada, o Expropriante depositou a oferta global na quantia de Cr$ 13.815.092,50 (treze milhões, oitocentos e quinze mil, noventa e dois cruzeiros e cinqüenta centavos), representada por 27.115 (vinte e sete mil, cento e quinze) Títulos da Dívida Agrária, emitidas pelo certificado nº 335, série E, ao portador, no valor unitário de Cr$ 50,00 (cinqüenta cruzeiros), reajustados para Cr$ 509,50 (quinhentos e nove cruzeiros e cinqüenta centavos).

                                                           Pela decisão de fls. 117/120, foi deferida a imissão de posse, determinando-se a transcrição das propriedades em nome do Expropriante.

                                                           Os Expropriados contestaram a ação, aduzindo, em síntese, o seguinte: que as áreas expropriadas foram objeto de desapropriação pelo Estado do Paraná, sendo este imitido na posse no ano de 1962, impedindo o uso, gozo e disposição dos imóveis; que não concordam com o preço ofertado pelo  INCRA, por não corresponder à exigência constitucional; que em desapropriações feitas na região pela Itaipu, em áreas de qualidade inferior tem sido pago valor superior aos ofertadas pelas áreas em questão; que as áreas expropriadas consistiam em pequenos lotes rurais, que não caracterizam latifúndios; a indenização deve ser paga em dinheiro e não em títulos da dívida pública, segundo o valor venal dos imóveis e da cobertura florestal destes, com os acréscimos de juros moratórios e compensatórios (fls. 125/128, 170/173, 188/191).

                                                           O Expropriante impugnou as contestações (fls. 218/225).

                                                           Pela decisão de fls. 245, foi deferidos a realização de prova pericial, nomeado perito e facultado às partes a indicação de Assistente Técnico e a formulação de quesitos.

                                                           As partes indicaram Assistentes Técnicos, os Expropriados às fls. 246 e o Expropriante às fls. 250/252, tendo ambos indicados quesitos.

                                                           Às fls. 258, foi requerida a habilitação do Espólio do expropriado Lucílio de Held, pedido que foi deferido pela decisão de fls. 264.

                                                           Realizada a perícia, pelo Perito foi apresentado o Laudo Pericial de Avaliação (fls. 269/281).

                                                           Os Assistentes Técnicos apresentaram laudo em separado. O do Expropriado às fls. 302/339 e o do Expropriante às fls. 350/380.

                                                           O Expropriante protestou por se manifestar em audiência sobre os laudos apresentados (fls. 402/403).

                                                           Às fls. 442/443, o Perito Judicial apresentou os esclarecimentos requeridos pelo Expropriante.

                                                           Na audiência de instrução e julgamento, as partes apresentaram alegações finais.

                                                           O Expropriante aduziu, em, síntese, o seguinte: requereu a procedência da ação nos termos do pedido, com a fixação da justa indenização; que os Expropriados ostentam títulos dominais que foram declarados nulos pelo Supremo Tribunal Federal, pelo que existe dúvida fundada quanto ao domínio, impedindo que eles levantem a indenização, nos termos do artigo 13, do Decreto-Lei 554/69; que a área expropriada é objeto de Ação de Desapropriação promovida pelo Estado do Paraná, a qual tramita na comarca de Polatina - PR, requerendo a adoção do laudo pericial apresentado pelo Assistente Técnico; que não cabe fixação de juros compensatórios, uma vez que os Expropriados não tinham a posse dos imóveis; que é injustificável o pedido de fixação de deságio dos Títulos da Dívida Agrária, pois na desapropriação por interesse social, o pagamento e feito no prazo constitucionalmente fixado, não tratando de pagamento a vista. Requereu que os honorários a serem fixados não ultrapassem o percentual de três por cento.

                                                           Os Expropriados, alegaram, em resumo o seguinte: que não pode o Expropriante argüir nulidades de domínio, em razão que apontou na inicial os detentores dos títulos como proprietários da terra expropriada; que o Expropriante vendeu a área expropriada, destruindo toda a prova de posse existente no local; pede que seja adotado o laudo apresentando pelo Perito Judicial, porém acrescido do deságio de quarenta por cento, correspondentes a taxa de depreciação do valor do Título da Dívida Agrária. Requereu a incidência de juros moratórios e compensatórios e a fixação de honorários advocatícios no percentual de 10 (dez) e 20 (vinte) por cento.

                                                           O Expropriante interpôs agravo retido a decisão que indeferiu o pedido de depoimento pessoal dos Expropriados.

                                                           As partes juntaram documentos – Expropriante às fls. 452/482 e os Expropriados às fls. 483/496.

                                                           O Ministério Público Federal informou que ajuizou Ação Civil Pública buscando a anulação dos títulos de propriedade da área expropriada, juntando cópia da decisão concessiva de liminar (fls. 508/5110) e requereu que os montantes indenizatórios pleiteados nestes autos permaneçam em depósito, até que seja decidida definitivamente a questão aventada nos termos do que dispõe o artigo 13, do Decreto-Lei 554/69.

É o relatório.

Decido.

                                                           Trata-se de ação expropriatória por interesse social, para fins de reforma agrária, referente a uma área global de 48.358,50 hectares, correspondente às colônias Piquerobi e Rio Azul, sendo que nestes autos, em face do desmembramento do processo, discute-se apenas a indenização relativa aos imóveis pertencentes aos seguintes expropriados: Espólio de Lucílio de Held: Lote nº 1 a 15, da Gleba I, da Colônia Rio Azul, com a área total de 4.518 há (quatro mil e quinhentos e dezoito hectares), registrado ás fls. 67, sob o nº 230, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Toledo – PR, (doc. Fls. 134); Oscar Mitusaburo Miyasaki e Yukiko Miyasaki: lotes nº 1, 2, 3, 11, 12, 13, 17, 22, da Gleba nº 2, lotes nº 10 e 19, da Gleba nº 3, da Colônia Rio Azul, com área total de 2.606 ha (dois mil e seiscentos e seis hectares), registrada ás fls. 74, do livro nº 4, sob o nº 258, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Toledo – PR (doc. Fls. 175); Espólio de Edgar Saturnino Fernandes: lotes nº 17, 18, 19, 20 e 21, da Gleba nº 1, lotes nº 9, 10, 14, 18, 19 e 23, da Gleba nº 2 da Colônia Rio Azul, com área total de 3.898,70 ha (três mil, oitocentos e noventa e oito hectares e setenta ares), registrada às fls. 67, do livro nº 4 sob o nº 232, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Toledo – PR (doc. Fls. 198).

                                                           Quanto à questão atinente às dúvidas existentes em relação ao domínio da área, objeto da desapropriação, suscitadas pelo INCRA e pelo Ministério Público Federal, deixa de aprecia-las por dois motivos: primeiro, pelo fato de que não se inclui no âmbito da ação de expropriação a discussão acerca do domínio da área expropriada, visto que não é a ação adequada para se postular a anulação de títulos dominiais, não podendo o Juiz sentenciar além do pedido, que neste tipo de ação não pode ser cumulativo; segundo, porque tal matéria já está sendo questionada em Ação Civil Pública em trâmite neste Juízo, conforme demonstram as cópias  juntadas ás fls. 508/512.

                                                           Quanto ao pedido de que o valor da indenização permaneça em depósito, este deverá ser apreciado em momento oportuno, ou seja, na fase de execução do julgado, quando for requerido o levantamento da indenização. Mesmo porque, o pagamento da indenização foi suspenso por força da liminar concedida na referida Ação Civil Pública.

                                                           O Expropriante argumenta que a terra expropriada é objeto de desapropriação pelo Estado do Paraná, em ação que tramita na comarca de Polatina – PR, havendo o risco de dupla indenização. Todavia, entendo que tal fato não tem o condão de inviabilizar a presente ação visto que não é cabível qualquer determinação a respeito, no âmbito da expropriatória. Logo, não há que se discutir nesta ação quanto à possibilidade de duplo levantamento de preço.

                                                           Vencidas tais questões, cabe a análise do valor da indenização.

                                                           O Expropriante requer que o pleito indenizatório seja fixado no valor do depósito efetuado ou que seja acolhido o laudo de seu Assistente Técnico. Argumenta que os imóveis não estavam sendo explorados pelos Expropriados.

                                                           A Constituição Federal, na hipótese de desapropriação por interesse social, para fins de reforma agrária, assegura a justa indenização (art. 184), e esta, no caso, evidentemente não pode ser considerada no montante do depósito inicial, visto que é irrisório, e, conseqüentemente, não reflete o valor real do bem, pelo que não pode prevalecer sobre a avaliação pericial realizada em Juízo. Ademais, não há prova nos autos quanto à alegação do Expropriante de que os Expropriados não tinham a posse dos imóveis e não estivessem deles usufruindo na data da imissão de posse. Há que se registrar ainda, que o Expropriante foi regularmente imitido na posse do imóvel, não constando nos autos qualquer menção à existência de posseiros na terra expropriada. Ademais, ao que tudo indica, as pessoas que se encontravam na aludida área forma assentadas pelo próprio Expropriante. Assim sendo, rejeito a alegação de ausência de posse dos Expropriados.

                                                           O Assistente Técnico do Expropriante apresentou Laudo Pericial em separado, concordando com os dados fornecidos pelo Perito do Juízo, valendo-se das amostras de preço por estas apresentadas escolhendo dez delas, discordando, apenas quanto à forma de calcular o valor das indenizações, indicando o valor de Cz$ 39.477,56 (trinta e nove mil, quatrocentos e setenta e sete cruzados e cinqüenta e seis centavos) por hectare.

                                                           O Assistente Técnico dos Expropriados também se serviu das mesmas fontes utilizadas pelo Perito Oficia; porém limitou-se a utilizar apenas dez das pesquisas por aquele indicado, tendo concluído que o valor do hectare é de Cz$ 45.241,83 (quarenta e cinco mil, duzentos e quarenta e um cruzados e oitenta e três centavos).

                                                           Deixo de acolher os Laudos apresentados pelos Assistentes Técnicos, visto que se basearam apenas em parte das fontes pesquisadas levantadas pelo Perito Oficial, excluindo aquelas que não favoreciam as partes que representavam; logo, não servem para fixar o justo preço das áreas expropriadas.

                                                           Acolho o laudo apresentado pelo Perito Oficial para fixar o valor das áreas expropriadas, uma vez que elaborado em profunda fundamentação técnica e apoiada em vasta pesquisa imobiliária – ter indicado dezesseis fontes de pesquisa de preço, o que demonstra que é o mais adequado a revelar o efetivo valor imobiliário dos imóveis expropriados, e também, porque o Perito do Juízo está em posição eqüidistante dos interesses das partes, pelo que tenho o valor por ele encontrado como justo para as indenizações.

                                                           Afasto a inclusão, nas indenizações, o deságio de 40% (quarenta por cento), relativo à alegada depreciação dos Títulos da Dívida Agrária, requerida pelos Expropriados, visto que a Constituição Federal no (art. 184) determina que o pagamento seja feito mediante tais títulos emitidos com prazo. Logo, se admitida à compensação pretendida, ter-se-ia pagamento à vista com violação da aludida norma constitucional.

                                                           Pelo exposto, julgo procedente a presente ação para adjudicar ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária a seguinte área de terras: Espólio de Lucílio de held: Lotes nº 1 a 15, da Gleba 1, da Colônia Rio Azul, com a área de 4.518 ha (quatro mil, quinhentos e dezoito hectares), registrada às fls. 67, sob o nº 230, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Toledo – PR (doc. 134); Oscar Mitusaburo Miyasaki e Yukiko Miyasaki: lotes nº 1, 2, 3, 11, 12, 13, 22 da Gleba nº 2, lotes 10 e 19, da Gleba nº 3, da Colônia Rio Azul, com área total de 2.606 (dois mil seiscentos e seis hectares), registrada ás fls. 74, do livro nº 4, sob o nº 258, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Toledo – PR (doc.175); Espólio de Edgar Saturnino Fernandes: lotes nº 16, 17, 18, 19, 20 e 21 da Gleba nº 1, lotes nº 9, 10, 14, 18, 19 e 23, da Gleba nº 2, da Colônia Rio Azul com área total de 3.898,70 ha (três mil, oitocentos e noventa e oito hectares e setenta ares), registrada ás fls. 67, do livro nº 4, sob o nº 232, do Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Toledo – PR (doc. Fls. 198), mediante o pagamento das seguintes indenizações:

                                                           ESPÓLIO DE LUCÍLIO DE HELD ÁREA DE 4.518 HECTARES – Cz$ 188.187.169,69 (cento e oitenta e oito milhões, cento e oitenta e sete mil, cento e sessenta e nove cruzados e sessenta e nove centavos);

                                                           OSCAR MITUSABURO MIYASAKI E YUKIKO MIYASAKI.área de 2.606,00 hectares – Cz$ 108.547.092,56 (cento e oito milhões, quinhentos e quarenta e sete mil, noventa e dois cruzados e cinqüenta e seis centavos);

                                                           ESPÓLIO DE EDGARD SATURNINO FERNANDES.área de 3.898,70 hectares – Cz$ 162.391.615,41 (cento e sessenta e dois milhões, trezentos e noventa e um mil, seiscentos e quinze cruzados e quarenta e um centavos).

                                                           As indenizações deverão ser pagas com Títulos da Dívida Agrária, devendo ser corrigidas monetariamente, a partir da data do laudo pericial – 09.06.1986 e convertidas ao padrão atual, com os acréscimos de juros compensatórios de 12% (doze por cento) ao ano, contados desde a imissão provisória na posse do imóvel e calculados sobre os valores das indenizações,  (Súmula nº 69 e 113 do STJ), além dos juros moratórios de 6% (seis por cento) ao ano, a partir do trânsito em julgado desta, até o efetivo pagamento (Súmula) nº 70 do STJ), observando-se, quanto aos juros, o disposto nas Súmulas nº 12 e 102 do mesmo Tribunal. Do total verificado, deve ser deduzida a quantia ofertada e depositada nesses autos devidamente corrigida, desde a data do depósito até a data do efetivo pagamento.

                                                           Deixo de determinar a expedição de mandado translativo do domínio em favor do Expropriante, visto que o imóvel já se encontra registrado em seu nome.

                                                           Do prazo para a conversão dos Títulos da Dívida Agrária, deverá ser deduzido o tempo que decorreu desde a imissão da posse do Expropriante.

                                                           Condeno o Expropriante ao pagamento de honorários advocatícios sobre o valor da diferença entre o preço ofertado e os valores das indenizações ora fixadas, à razão de 6% (seis por cento), sendo apurados conforme Súmulas 131 e 141, do Superior Tribunal de Justiça.

                                                           Condeno-o, ainda, ao pagamento dos honorários do Perito Judicial e do Assistente Técnico dos Expropriados, os quais, fixo em: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e R$ 1.000,00 (um mil reais) respectivamente.

                                                           Custas processuais pelo Expropriante, que fica dispensado na forma do artigo 9º, I da Lei nº 6.032/74, nos termos do parágrafo 1º, do artigo 13, da lei Complementar nº 76/93 pele que.decorrido o prazo legal para recurso voluntário, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal Regional Federal da 4ª Região.

Publique-se. Registre-se. Intimem-se.

Umuarama, 30 de abril de 1996.

Luiz Carlos Canalli.
Juiz Federal.


MISTÉRIO DA FAZENDA PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL. PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL – SECCIONAL DE SÃO CARLOS.


EXMA. SENHORA DOUTORA JUÍZA DE DIREITO DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO FERREIRA – SP.

Execução Fiscal.

|Nº DE ORDEM   |600/2003 |Executada   |DINARDI COMÉRCIO DE BEBIDAS LTDA e Outros |Exeqüente   |UNIÃO – Fazenda Nacional

A UNIÃO (FAZENDA NACIONAL), por sua Procuradora que esta subscreve, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos autos em epígrafe, requerer a penhora de valores que o co-executado BRUNO DOMINGOS DINARDI possui junto à empresa RIO FORTE FIDC-NP, discriminada em anexo.

Nestes termos, pede deferimento.

São Carlos, 18 de julho de 2011.


Maria Inês Miya Abe Procuradora da Fazenda Nacional. OAB/SP – 222.024.


CONCLUSÃO.     Em 5 de agosto de 2011, faço estes autos conclusos a MM Juíza de Direito, Dra. ANA PAULA MENDES CARNEIRO DE ALMEIDA.     Eu, _________________ Escr. Subscrevi.

Proc. 600/03 EX.

Vistos.     Fls. 266: Defiro o pedido formulado pela Exeqüente.     Depreque-se a penhora de valores que o coexecutado Bruno Domingos Dinardi possui junto à empresa Rio Forte FIDC-NP, observando-se o endereço da empresa indicada às fls. 267 e o valor do débito executado, fazendo depósito em conta judicial a disposição do Juízo, comprovando-se nos autos, intimando-se o representante legal da empresa, nos termos do artigo 671, inciso I, Código de Processo Civil.

“Quanto à penhora é feita em crédito do executado junto a terceiro, só após a intimação deste se considera feita a penhora, para depois fazer-se a intimação do executado para embargar” (RT 557/129, 1ª col, em). Nesse sentido: JTA 98/77.

Assim, efetivada a penhora e intimada a empresa, intima-se os coexecutados, por carta com aviso de recebimento, da efetivação da penhora e do prazo que dispõem para eventual oferecimento de Embargos à Execução Fiscal.

Int. e dil.     P. Ferreira, 9 de agosto de 2011.

ANA PAULO MENDES CARNEIRO DE ALMEIDA. Juíza de Direito

Em, 10 AGO 2011 recebi estes autos em cartório. Eu, ____________ Escr., subscrevi. Gilceu de Oliveira. Escrevente Téc-Jus.

OBSERVAÇÕES:

Os anexos e informações do CETIP em nosso poder.

Processo: 0005107-65.2003.8.26.0472 (472.01.2003.005107)
Classe: Execução Fiscal

Área: Cível

Local Físico: 11/12/2013 00:00 - ARISP - Assoc. Reg. Imob. São Paulo - ARISP 11/12 Distribuição: Direcionada - 13/12/2011 às 19:35

Setor de Execuções Fiscais - Foro de Porto Ferreira Juiz: Renata Mahalem Da Silva Teles Outros números: 6644-2003, 0005107-65.2003.8.26.0472 Valor da ação: R$ 3.771.160,34 Exibindo todas as partes.

Exibir somente as partes principais. Partes do Processo

Reqte:  Fazenda Nacional Reqdo:
Dinardi Comercio de Bebidas Ltda
Advogado: Luis Eduardo Leanca Soares
Advogado: Oswaldo Luiz Soares
Reqdo: Bruno Domingos Dinardi  Advogado: Luis Eduardo Leanca Soares   Advogado: Oswaldo Luiz Soares
Exectdo:  Dina Paduan Dinardi Exectdo: Eduardo Fernando Dinardi Exibindo 5 últimas.   >>Listar todas as movimentações. Movimentações

Data Movimento  Recebimento de Carga sob nº 9754386 25/07/2013
Carga Outro Carga Outro sob nº 9754386
Destino: Dr. Silvio Levcovitz Local Origem: 2787-
Setor das Execuções Fiscais(Fórum de Porto Ferreira)
Data de Envio: 25/07/2013
Data de Recebimento: 20/09/2013
Previsão de Retorno: 20/09/2013
Vol.: Todos Folhas: 2º vol 1 ap 31/08/2012
Apensamento Apensado ao Processo 472.01.2005.000424-6/000000-000 em 31/08/2012 17/08/2012
Conclusos
Conclusos para < Destino > 16/08/2012  Recebimento de Carga  Recebimento de Carga sob nº 8113085


domingo, 24 de fevereiro de 2019

CPR – CÉDULA DE PRODUTOR RURAL O QUE, PARA QUE SERVE; INSTRUÇÕES DIVERSAS.



CPR – CÉDULA DE PRODUTOR RURAL
O QUE, PARA QUE SERVE; INSTRUÇÕES DIVERSAS.


OBSERVAÇÕES: Pessoas interessadas tem se apresentado por redes sociais ou Whatsapp declarando: “meu cliente”, “um banco internacional”, “um fundo de investimento”; autorizou-me a captar esse papel no mercado, pode me encaminhar às cópias da documentação?

Sem que o interessado nos encaminhe procuração do Cliente, do Banco ou do Fundo de Investimento, nenhuma informação, além das aqui contidas será oferecida.

Ao final um modelo de procuração a ser exibida para que se prossiga a operação.

O QUE É A CPR PRODUTOS PARA OS QUASE PODE SER EMITIDA

É uma Cédula de Produto Rural criada pela Lei Federal 8.929/94 e alterada pela Lei 10.200/2001. Trata-se de título cambial, negociável no mercado e que permite ao produtor rural ou suas cooperativas obterem recursos para desenvolver sua produção ou empreendimento, com comercialização antecipada ou não. 


QUEM PODE COMPRAR

Qualquer pessoa física ou jurídica.  No caso de CPR Exportação, somente pessoa física ou jurídica domiciliada no EXTERIOR. 

INFORMAÇÃO.


Informações que para quem realizou operação com soja entre os anos de 2006 a 2017, temos cédulas de produtor rural plenamente em ordem para justificar a operação contábil financeira.

NOSSA DOCUMENTAÇÃO

Declaração de custódia;

Atestado do banco do Brasil;

Atestado da Secretaria de Agricultura;

Atestado do Sindicato;

Projeto Primavera Planilhas de custo;

Projeto Primavera de corpo;

Dez cédulas de produtor rural cada uma equivalendo 522.000 toneladas métricas, valor FOB, valor total em 2007 U$ 1.140.744.000,00.

Extrato CETIP  Primavera;

Reuters – BRZ Agricutural Commodity.

Siscomex Habilitação.


PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DA CPR

São títulos cambiais, que permitem a transferência para outro comprador, por endosso; permitem ao emitente alavancar recursos para atender suas necessidades no processo produtivo; 

Pode ser emitida em qualquer fase do empreendimento, desde a época de planejamento até com produto colhido e armazenado; podem ser comercializadas no mercado secundário, como ativo financeiro, enquanto vincendas; 

Não pode ter sua forma de liquidação alterada; 

O preço de venda normalmente é referenciado nas cotações do mercado futuro.

MODALIDADE DE CÉDULA DE PRODUTOR RURAL.


CÉDULA DE PRODUTOR RURAL - CPR FÍSICA

O emitente vende antecipadamente parcela de sua safra e se obriga a entregar, num vencimento futuro, a quantidade de produto negociada nas condições previstas na cédula. 


CÉDULA DE PRODUTOR RURAL - CPR EXPORTAÇÃO.

O emitente vende antecipadamente parcela de sua safra a um importador não residente no País e se obriga a entregar, num vencimento futuro, a quantidade de produto negociada nas condições previstas na cédula, em condições de exportação. 


CÉDULA DE PRODUTOR RURAL – CPR FINANCEIRA.

O emitente levanta recursos com base em parcela de sua produção e se obriga a liquidar o título financeiramente, pelo preço ou índice de preço previsto na cédula. Existem as seguintes modalidades de CPR Financeira: 

CPR Financeira PREÇO FIXO - o preço de resgate, valor pelo qual a cédula será liquidada, já é definido no momento da emissão do título. 

CPR Financeira FUTURO BM&F - o preço de resgate dependerá da cotação do mercado futuro na Bolsa de Mercadorias e Futuros - BM&F, para o produto objeto da CPR, no seu vencimento. 

Esse modelo de CPR, as despensas e garantias bancárias ocorrerão por conta do comprador, que com a procuração deverá informar qual empresa fará o seguro necessário e qual o banco garantirá o resgate em dinheiro da cédula de proturor rural.

CUSTO DE UMA CPR PARA O EMITENTE

Deságio financeiro (taxa de juros) cobrado pelo comprador em função do prazo do título; a taxa de juros depende do mercado financeiro e do interesse dos compradores no título; 

Tarifa de serviços de CPR: cobrada para atender aos serviços de estudo, emissão, registro em central de liquidação e custódia, controle, acompanhamento e risco operacional; a tarifa de serviços varia de acordo com o produto e a fase de empreendimento. 

CARACTERÍSTICAS DOS COMPRADORES E OUTRAS POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO DAS CÉDULAS DE PRODUTOR RURAL.

PRIMEIRO: Há os querem o título para regulamentar as operações internas, compradores de soja, mas que não são de fato produtores.

SEGUNDO: Há os que exportam soja, como compram os grãos de produtores diversos, precisão do título para exportar o grão.

TERCEIRO: Há os que operam no mercado financeiro, querem o título na forma financeira, de posse do título usam-no como lastro para outros títulos do agronegócio.

OUTROS TÍTULOS DO AGRONEGÓCIO.

CÉDULA DE PRODUTO RURAL – CPRs (Financeira);  CDCA – CERTIFICADO DE DIREITOS CREDITÓRIOS DO AGRONEGÓCIO CDA – CERTIFICADO DE DEPÓSITO AGROPECUÁRIO  WA – WARRANT AGROPECUÁRIO LCA – LETRA DE CRÉDITO DO AGRONEGÓCIO  CRA – CERTIFICADO DE RECEBÍVEIS DO AGRONEGÓCIO

O procedimento adotado, tanto para custódia em CETIP quanto para apresentação para investidores institucionais de nossas relações, é o de preliminarmente, analisá-las a partir dos conteúdos e características gerais expostas nos relatórios de rating, elaborados para cada operação apresentada. 

AS AGÊNCIAS DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO SÃO:

SR Rating  LF Rating  Ficth Ratings  Austin Rating Standard & Poor´s Moody’s

Caso tenham interesse, colocamo-nos prontos para assessorá-los na estruturação de tais operações, assim como na eventual necessidade do acompanhamento na feitura do Relatório nas Agências apresentadas e posterior etapa comercial.


 

ESTRATÉGIA INVESTIMENTOS S/A – CVC 1716-7

Praça XV de Novembro, 34 - 6º Andar – Loja C
Centro - Rio de Janeiro / RJ - CEP: 20.010 – 010

CNPJ: 74.073.974/0001-31 Insc. Municipal: 01.628.585

Tel.: (21) 2210-1381 / Fax: (21) 2224-0950        Ouvidoria: 0800 2829900
ESTRATÉGIA INVESTIMENTOS S.A

IDENTIFICAÇÃO DO PROCURADOR  /  REPRESENTANTE

Nome Completo / Razão Social:


Endereço:

Número:
Complemento:
Bairro:

Cidade:

Estado:

País:

CEP:
Telefone:
Fax:

E-mail:

CPF / CNPJ:

Doc. de Identidade / NIRE:

Data de Emissão:

Data de Nascimento / Constituição:


Atesto que o Procurador/Representante Não É o ou Sim É o “Pessoa Politicamente Exposta ou Vinculada”, conforme determina a Circular do Banco Centra do Brasil, nº 3.461, art.1º, parágrafo 2º, item II de 24/07/2009.

Responsabilizo-me, na forma da Lei, pela veracidade das informações acima prestadas.


Local:_____________________________                                          Data: ___/___/___



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Assinatura do Cliente





DECLARAÇÃO DE VALIDADE DAS ORDENS

(Esta declaração somente é necessária quando o cliente desejar transmitir as ordens por escrito)


Declaro que minhas ordens de operações à Corretora somente poderão ser acatadas quando transmitidas por escrito, por meio de:  o email      o fax     o carta

Local:_____________________________                                         Data: ___/___/___



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Assinatura do Cliente