quarta-feira, 16 de junho de 2010

BANCO JBS USA CÉDULA DE PRODUTO RURAL PARA AMPLIAR AGÊNCIAS - PROPOSTA: CPR EM OFERTA



FONTE: DCI Diário do Comércio e Indústria.

DIA DA PUBLICAÇÃO: 16/06/10 - 00:00

BANCO JBS PLANEJA TRIPLICAR NÚMERO DE AGÊNCIAS

FÓRMULA PARA CAPTAR RECURSOS: CPR – CÉDULA DE PRODUTO RURAL
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A operação de crédito pode ser descrita assim: o principal produto oferecido pelo banco é a Cédula de Produto Rural (CPR), emitida pelo próprio criador para assegurar a antecipação dos recursos para aquisição de insumos e gado. O pagamento dos empréstimos é feito com o próprio boi, levado a abate nos frigoríficos JBS Friboi.


NOSSO OBJETIVO MAIOR NESSA PUBLICAÇÃO:


O objeto desta publicação é a venda de SOJA EM GRÃOS – NÃO TRANSGÊNICA, PARA ENTREGA IMEDIATA, mediante emissão CPRs - CÉDULAS DE PRODUTO RURAL, Soja in natura, em grãos, não Transgênica.

CÉDULAS DE PRODUTO RURAL emitidas com amparo nas Leis nº. 8.929 de 22/08/94 e 10.200 de 14/02/2001 e de acordo com a Resolução nº. 2.324/96 do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central do Brasil, obedecendo aos critérios previstos nos dispositivos legais mencionados.

CPRs emitidas em número de 10 (dez) cártulas, perfazendo o montante total de 5.185.200 TM (cinco milhões, cento oitenta e cinco mil e duzentas toneladas métricas) de soja. Cada CPR – Cédula de Produto Rural, equivale a um ano/safra, a serem entregues nas datas previamente determinadas e constantes das cártulas.



Vencimentos: Quantidades (sc. 60 kg) Tonelada Métrica

1º - 30/10/2011 - 8.120.000 - 487.200
2º - 30/10/2012 - 8.700.000 - 522.000
3º - 30/11/2013 - 8.700.000 - 522.000
4º - 30/10/2014 - 8.700.000 - 522.000
5º - 30/10/2015 - 8.700.000 - 522.000
6º - 30/10/2016 - 8.700.000 - 522.000
7º - 30/10/2017 - 8.700.000 - 522.000
8º - 30/10/2018 - 8.700.000 - 522.000
9º - 30/10/2019 - 8.700.000 - 522.000
10º 30/10/2020 - 8.700.000 - 522.000


As CPRs acima referenciadas nesta cláusula se encontram registradas no cartório de registro de imóveis, inscritas no CETIP com SAPC e no REUTERS.






NOTA FORNECIDA PELO DCI: DIÁRIO DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA.


SÃO PAULO - O Banco JBS deve dobrar sua carteira de crédito à pecuária dos atuais R$ 230 milhões para R$ 450 milhões até 2012. A previsão é do presidente do Banco JBS, Emerson Loureiro.

"Ainda em 2010, por conta da sazonalidade do primeiro semestre, atingiremos R$ 250 milhões em crédito até o final do ano; depois serão R$ 300 milhões em 2011 e R$ 450 milhões em 2012", vislumbra Emerson Loureiro.

Para concretizar essa meta, a instituição tem o ambicioso plano de triplicar o atual número de agências. "Atualmente o Banco JBS tem 17 postos de atendimento e nosso plano de expansão prevê que dentro de no máximo doze meses devemos estar presentes nas 50 unidades do grupo JBS", promete Loureiro.

Questionado se o banco possui esse fôlego de crédito para crescer, Loureiro falou de seu índice de Basileia. "O banco é altamente desalavancado. Temos R$ 100 milhões em DPGEs [Depósito a Prazo com Garantia Especial] e outros R$ 100 milhões em DPGEs disponíveis, mas ainda não utilizados, além de mais R$ 100 milhões em LCAs [Letras de Crédito do Agronegócio]", informou o presidente do banco.

O presidente do Banco JBS explicou a preferência de captação da instituição por DPGEs e LCAs. "O DPGE foi um excelente instrumento criado para capitalização das instituições e a LCA também é uma boa opção, pois remunera com um mínimo líquido de 92% do CDI a 120% do CDI", argumentou Loureiro.

O banco, que possuía 100 clientes em junho do ano passado, também avançou na expansão da clientela. O executivo revelou que o banco possui 520 clientes ativos. "São cerca de 200 aplicadores e 320 clientes tomadores de crédito, com um tíquete médio de R$ 700 mil por operação", disse, detalhando o perfil dos clientes.

Ele esclareceu as vantagens que há, perante a concorrência, em conhecer cada cliente e poder avaliar os riscos da concessão de crédito. "Nesse aspecto, os demais bancos ficam em desvantagem. Nossos clientes são pessoas que abatem conosco há 10 anos ou mais." Ele mencionou que o controle do Banco JBS pertence à J&F Participações S.A, também controlador do Grupo JBS Friboi, empresa do ramo de frigoríficos.

De acordo com o executivo, a instituição tem um acompanhamento constante dos clientes.

"Sei quantos bois cada um tem no pasto", afirmou.

Para explicar esse convênio entre a instituição financeira, o grupo frigorífico e os clientes tomadores de crédito, o executivo tem uma frase: "Nossa moeda de troca é o boi", contextualiza Loureiro.

A operação de crédito pode ser descrita assim: o principal produto oferecido pelo banco é a Cédula de Produto Rural (CPR), emitida pelo próprio criador para assegurar a antecipação dos recursos para aquisição de insumos e gado. O pagamento dos empréstimos é feito com o próprio boi, levado a abate nos frigoríficos JBS Friboi.

O presidente da instituição financeira falou sobre os critérios de concessão de crédito. "Consideramos as boas práticas, o que significa dizer que o tomador precisa estar em dia com o Ibama e com as relações trabalhistas", citou o executivo.

Na opinião de Loureiro, há vantagens para todos os envolvidos. Segundo ele, com a operação de troca, os produtores garantem melhores preços de seu gado, tornando a operação sustentável.

Nessa modalidade, a instituição financeira já financiou mais de 500 mil bovinos nos dois anos de atividade, amortizados com a entrega do animal aos frigoríficos.

O presidente do Banco JBS apontou para a lucratividade da instituição financeira. "Projetamos obter R$ 10 milhões de lucro líquido em 2010, cerca de 10% de ROE", garante Loureiro. Para efeito de comparação, a instituição lucrou, em todo o ano de 2009, quando iniciava suas atividades, R$ 1,8 milhão, valor registrado em seu balanço.

Questionado sobre a estratégia de expandir além da abrangência das unidades do Grupo JBS Friboi, Loureiro falou de expansão internacional. "Não descartamos a atuação em outros continentes, mas nosso foco é o boi", disse, sem, no entanto, revelar em qual continente o banco tem interesse.

Quanto à estratégia doméstica, falou da participação da instituição em feiras e eventos.

"Estamos participando da Feicorte para atrair novos clientes", disse, citando o evento que é levado em São Paulo entre os dias 15 e 19 deste mês.

Por fim, citou o convênio com o Banco do Brasil assinado neste primeiro semestre. "É um novo produto, queremos financiar projetos pecuários, como construção de instalações, reforma de pastagens e compra de animais", concluiu.

Segundo Loureiro, o Banco do Brasil entra com os recursos e o JBS Banco fica responsável pela prospecção dos clientes e pela realização das operações, atuando como avalista.

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